Portal Brasil Solar Como a PHB Solar iniciou sua trajetória no mercado de energias renováveis e quais foram os principais desafios enfrentados no início?Ildo: O início da PHB no setor foi marcado pelas reuniões da ABINEE, onde criaram-se as primeiras normas do setor: ABNT NBR 16149, ABNT NBR 16150 e ABNT NBR IEC 62116. Posteriormente a PHB homologou o primeiro inversor solar fotovoltaico no INMETRO, pavimentando o setor. Além disso, o desafio do setor era aquisição de diferentes componentes de um sistema fotovoltaico, que requeria a compra em diferentes locais. Sendo criado, também pela PHB, o kit fotovoltaico. Englobando inversor, módulo, estrutura de fixação, quadro de proteção AC e kit de aterramento.Portal Brasil Solar: Quais são as principais inovações tecnológicas que a PHB Solar trouxe para o mercado de energias renováveis até hoje?Ildo: A PHB, já em 2016, trabalhava no conceito de um sistema híbrido, com o intuito para manter cargas prioritárias alimentadas em uma falta da concessionária. Este conceito evoluiu para dois ramos diferentes: o inversor híbrido, que contempla retificador, controlador de carga, MPPT tudo dentro de um único equipamento. E, também, o nobreak solar retrofit que possibilita aproveitar o kit on-grid já instalado, tanto inversor quanto os módulos, para também alimentar cargas prioritárias, através da adição de inversor off-grid, seletor fotovoltaico, QDCA com by-pass e banco de baterias. A partir do know-how dos primeiros projetos, a PHB conseguiu criar a solução inovadora, dando a capacidade de reaproveitar o que já foi instalado para ter a função de backup, atingindo um custo mais atrativo do que da troca do inversor on-grid por um híbrido convencional.Portal Brasil Solar Como a empresa vê o futuro da geração distribuída no Brasil e quais são os planos da PHB Solar para continuar liderando esse mercado?Ildo: A PHB percebe que o mercado amadureceu e busca por novos produtos. Os apagões e enchentes ocorridos nesse ano colocaram alta demanda em soluções para backup. As restrições impostas por algumas concessionárias levaram clientes a buscar novas maneiras para atender os seus clientes, com diferentes horários e limitações de potência máxima de injeção. Tudo isso acabou por convergir em soluções com armazenamento de energia, que a PHB busca atender através de novas soluções de lítio e chumbo ácido, visando o custo-benefício.Portal Brasil Solar: Como a PHB Solar colabora com outras empresas e instituições para fomentar o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor de energias renováveis?Ildo: A PHB sempre teve um pé dentro das universidades. Já participamos de projetos e com contribuições para a USP, CPQD e UNESP. Sempre participamos e contribuímos com reuniões do setor, em especial as do INMETRO e de atualizações de normas ABNT NBR.Portal Brasil Solar: Na visão da PHB, qual a importância do Fórum GD Centro-Oeste para a cadeia produtiva do setor no Brasil?Ildo: O fórum GD busca trazer aos locais que ocorre o cenário da geração distribuída no Brasil. A indústria vai ao integrador, o integrador se capacita, fica por dentro das novidades e isso se transforma em novos produtos a serem oferecidos localmente. O fórum chama atenção por onde passa para questões como consumo de energia, gastos em energia, gastos em infraestrutura, investimentos e isso tudo alavanca os negócios da região.
