África do Sul avança com novos sistemas de armazenamento de energia

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Projetos terão capacidade superior a 300 megawatts-hora (MWh) e serão conectados às subestações Ngwedi e Marang, respectivamente.

A África do Sul deu mais um passo para fortalecer sua segurança energética com a aprovação de dois sistemas de armazenamento de energia por bateria (BESS) na província de North West. Os projetos, chamados Gainfar e Boitekong, terão capacidade superior a 300 megawatts-hora (MWh) cada e serão conectados às subestações Ngwedi e Marang, respectivamente.

Esses empreendimentos pretendem principal melhorar a estabilidade da rede elétrica do país, gerida pela estatal Eskom. Em um contexto de frequentes apagões e cortes programados de energia, os sistemas de armazenamento atuarão como uma solução estratégica para mitigar riscos e aumentar a confiabilidade do fornecimento.

Os novos projetos chegam em um momento crítico para a África do Sul, que enfrenta desafios persistentes na sua infraestrutura elétrica. O armazenamento de energia por baterias permitirá uma gestão mais eficiente da geração renovável, oferecendo suporte à rede durante períodos de alta demanda ou interrupções no fornecimento.

Com um contrato de compra de energia (PPA) de 15 anos, os sistemas não apenas fornecerão energia, mas também serviços auxiliares essenciais para estabilizar a rede. Segundo especialistas, essa tecnologia desempenhará um papel fundamental na transição do país para um sistema mais resiliente e sustentável.

Os contratos foram atribuídos por meio de um processo de licitação pública conduzido pelo Departamento de Eletricidade e Energia da África do Sul. Essa abordagem garantiu a escolha de projetos que atendem tanto às necessidades imediatas quanto aos objetivos de longo prazo de modernização da infraestrutura elétrica.

Além de contribuir para a segurança energética, os empreendimentos impulsionarão a economia local, criando empregos e fortalecendo o setor de energia renovável no país.

Com a conexão das novas instalações às subestações locais, a expectativa é de que a rede elétrica sul-africana ganhe em estabilidade, ao mesmo tempo, em que se prepara para integrar uma maior parcela de fontes renováveis. Esse movimento reflete o compromisso do país em adotar soluções de energia limpa e reduzir sua dependência de combustíveis fósseis.

Os sistemas Gainfar e Boitekong exemplificam como a inovação no setor de energia pode transformar desafios em oportunidades, fortalecendo a infraestrutura elétrica e abrindo caminho para um futuro mais sustentável na África do Sul.

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